Na noite desta última quarta-feira, dia 10 de dezembro de 2014, Pirenópolis disse adeus para um dos seus maiores ícones. Pompeo Cristóvão de Pina, advogado, diretor e ícone cultural de Pirenópolis, faleceu aos 80 anos, deixando um legado profundo na preservação das tradições locais. Sua atuação foi decisiva na valorização das Cavalhadas, da Festa do Divino e de manifestações culturais que marcaram a história de “Meia Ponte”, como era chamada a cidade no passado.
Guardião da memória e da música sacra
Pompeo foi responsável por dirigir o Museu da Família Pompeo, um dos acervos históricos mais importantes do estado de Goiás. Sua paixão pela música sacra e pelo teatro local o levou a atuar como diretor da revista teatral As Pastorinhas, peça tradicional encenada durante a Festa do Divino.
Trajetória artística e cultural
Além de sua atuação em Pirenópolis, Pompeo participou do clássico do cinema brasileiro Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha. Ele era conhecido por sua dedicação à produção artística, dirigindo filmes e peças que retratavam as tradições locais.
Pompeo de Pina será lembrado como um defensor incansável da cultura goiana, um homem cujos esforços preservaram as raízes e a alma de Pirenópolis. Sua ausência será sentida, mas seu legado permanecerá vivo em cada celebração e tradição que ajudou a manter.
O advogado atuou como diretor de teatro e dirigiu, durante décadas, a tradicional Cavalhada de Pirenópolis. Como político, exerceu o cargo de vereador do município no início da década de 1970. Também presidiu a Conferência de Nossa Senhora do Rosário da Sociedade São Vicente de Paulo e era também membro da Academia de Letras Pirenopolina.
O velório do advogado ocorreu em sua residência, em Pirenópolis. Por volta das 15h30, foi realizada uma missa de corpo presente, celebrada pelo bispo. O enterro aconteceu às 17h10 desta quinta-feira, 11 de dezembro, quando foram soltos fogos, uma das marcas registradas das nossas Cavalhadas.
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