A cidade histórica de Pirenópolis (GO) chegou ao topo do turismo nacional. É o que diz a nova categorização do Ministério do Turismo, divulgada dia 08/02 (quinta-feira). Isso se deve ao crescimento no número de empregos formais no setor de hospedagem e também dos estabelecimentos, além disso o aumento do fluxo turístico doméstico e internacional foi um grande marco para a categorização.
“A melhoria na classificação de destinos como Pirenópolis, mostra que nossos municípios têm trabalhado cada vez mais para fortalecer sua atividade turística e reconhecem que esse é um caminho natural também para o fortalecimento das economias locais. No que diz respeito ao Ministério do Turismo, estamos atentos às demandas do setor como melhoria de infraestrutura, legalização e qualificação dos serviços”, afirmou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.
Além de Pirenópolis, o Estado de Goiás conta com 83 cidades no Mapa do Turismo Brasileiro e estão classificados da seguinte maneira: A (03), B (08), C (24), D (43) e E (05).
Categorização
A Categorização dos Municípios das Regiões Turísticas do Mapa do Turismo Brasileiro é um instrumento elaborado pelo Ministério do Turismo – MTur, para identificar o desempenho da economia do setor nos municípios que constam no Mapa do Turismo Brasileiro, instituído pela PORTARIA Nº 172, DE 11 DE JULHO DE 2016. Esse instrumento, previsto como uma estratégia de implementação do Programa de Regionalização do Turismo, permite tomar decisões mais acertadas e implementar políticas que respeitem as peculiaridades dos municípios brasileiros.
A categorização pode servir para:
1 – Otimizar a distribuição de recursos públicos;
2 – Orientar a elaboração de políticas específicas para cada categoria de municípios;
3 – Aperfeiçoar a gestão pública, na medida em que fornece aos gestores do Ministério e dos Estados mais um instrumento para subsidiar a tomada de decisão;
4 – Auxiliar na atualização do Mapa do Turismo Brasileiro, que é feita periodicamente;
5 – Auxiliar na reflexão sobre o papel de cada município no processo de desenvolvimento turístico regional.
No processo de construção da metodologia de categorização, o MTur avaliou as experiências de vários estados que já haviam categorizado seus municípios. Devido à quantidade de municípios inseridos nas regiões turísticas do Mapa do Turismo Brasileiro, optou-se por trabalhar com dados oficiais já existentes, disponíveis para todo o Brasil, que pudessem ser atualizados periodicamente e que traduzissem a economia do turismo. A partir daí se chegou a quatro variáveis objetivas:
– Número de ocupações formais no setor de hospedagem (fonte: Relação Anual de Informações Sociais – RAIS/Ministério do Trabalho e Emprego).
– Número de estabelecimentos formais no setor de hospedagem (fonte: RAIS/ Ministério do Trabalho e Emprego).
– Estimativa do fluxo turístico doméstico (Estudo da Demanda Doméstica (fonte: Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE/MTur).
– Estimativa do fluxo turístico internacional (Estudo da Demanda Internacional – fonte: FIPE/MTur).
Todas essas características foram determinantes para que o município subisse da categoria B, em 2015, para a categoria A, em 2018.
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