Cavalhódromo de Pirenópolis estava interditado desde 2021 por risco de desabamento. Estado investe R$ 30 milhões em novo projeto com segurança e tradição.
A secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, respondeu nesta segunda-feira (31/03) às informações falsas que circularam sobre a demolição do Cavalhódromo de Pirenópolis. Segundo ela, o espaço já estava interditado desde 2021 pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil, devido ao risco real de desabamento.
“O prédio nunca teve Habite-se, nunca teve autorização para uso do solo. Estava colocando em risco a vida de quem frequentava as Cavalhadas, atividades esportivas e os trabalhadores do local”, afirmou Yara.
Mesmo tendo sido inaugurado em 2006, o local apresentava rachaduras, ferrugem e desgaste estrutural grave. Laudos técnicos confirmaram que a edificação não suportava mais receber eventos com segurança.
Vídeo revela situação do espaço
Para esclarecer a população, Yara divulgou um vídeo mostrando as condições precárias da estrutura encontrada pela atual gestão: rachaduras, ferragens expostas e trechos inacabados.
Ela reforçou que o objetivo da obra é garantir a segurança do público sem abrir mão da tradição:
“Estamos preservando essa cultura e garantindo a segurança de quem frequenta este lugar.”
A reconstrução está sendo conduzida pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), que também é responsável pela demolição.
Cavalhadas já haviam sido transferidas
A última vez que as Cavalhadas aconteceram no antigo Cavalhódromo foi em 2021. Desde então, o evento passou a ser realizado no Módulo Esportivo da cidade, na GO-338.
“A Defesa Civil já havia proibido o uso do prédio, e os bombeiros o interditaram. As Cavalhadas já não aconteciam mais ali. Por isso, a demolição era necessária”, explicou a secretária.

Novo espaço, mais seguro e funcional para o Cavalhódromo de Pirenópolis
O projeto de reconstrução já está em andamento, com investimento de R$ 30 milhões. A proposta é criar um espaço moderno, seguro e que funcione o ano todo, e não apenas durante as Cavalhadas.
O novo Cavalhódromo contará com três entradas distintas: uma para os cristãos, outra para os mouros e uma para os mascarados — respeitando os símbolos da festa tradicional.
“Será um novo Cavalhódromo, com o projeto elaborado juntamente com o Corpo de Bombeiros, comunidade, por engenheiros profissionais e que terá segurança. Qualquer gestor público com o mínimo de bom senso, que se preocupasse com a população, faria a mesma coisa que estamos fazendo agora”, destacou Yara Nunes.
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