Que Pirenópolis – Piri para os íntimos – é puro charme todos sabem. Que a cidade possui vários atrativos, o pessoal também sabe. Que tem cachoeiras a perder de vista… Bom, não precisa nem mencionar, não é mesmo? Até aqui tudo bem, mas diante de tanta variedade fica difícil saber por onde começar a apreciar esta bela cidade. Felizmente, nós estamos aqui para guiá-los da melhor maneira, para que seu passeio seja o mais proveitoso possível. Por isso, se aconchegue e vem com a gente!
Para começar, todos precisam de um lugar para ficar, então escolha uma pousada que atenda suas necessidades, prepare um calçado confortável, protetor solar e força nas pernas para conhecer o Centro Histórico da cidade. O primeiro contato com o lugar é de puro encanto, as ruas são tomadas por casas e estabelecimentos com arquitetura colonial, todas coloridas e cheias de charme. Encontramos vários tipos de lojas: de roupas, de decorações, joalheiras, de bebidas, antiquário, seja qual for seu gosto, você encontrará uma loja para atendê-lo. E não se preocupem porque as ruas também são bem servidas de lanchonetes, afinal de contas, é necessário repor as energias.
Para conhecer ainda mais a rica cultura do lugar, nada melhor que uma visita ao Museu do Divino. Lá é possível encontrar informações sobre uma das festas mais conhecidas da região, a Festa do Divino Espírito Santo, realizada 50 dias após a Páscoa. E já que iniciamos o assunto sobre museus, o Museu de Arte Sacra (abrigado na Igreja Nossa Senhora do Carmo) tem belos elementos artísticos, entre eles a imagem de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, datada do século XVIII e esculpida pelo notório artista barroco goiano Veiga Valle. São mais de 250 anos de história que vale a pena conferir.
Por falar em igrejas, não poderíamos deixar de mencionar a construção eclesiástica mais antiga do Estado de Goiás, a Igreja Nossa Senhora do Rosário. A matriz é um dos grandes símbolos da cidade. Com arquitetura colonial, ela construída em 1728 e foi consumida por um incêndio em 2002, no qual boa parte das esculturas e arquitetura interna foi perdida no fogo, restando apenas algumas imagens santas. Hoje ela é aberta ao público para missas e visitação. Independente de religião, o lugar merece atenção pela arte humana envolvida tanto na construção, como no trabalho de restauração.
Depois do longo dia passeando pelo Centro, hora de experimentar um pouco da gastronomia. Embora haja diversas opções, o local mais indicado é a Rua do Lazer, onde podemos apreciar e sentir o encanto noturno da cidade. Nessa rua específica, a transição de carros à noite é proibida, por isso os restaurantes aproveitam para preenchê-la com mesas e cadeiras. A iluminação é propositalmente mais baixa para destacar as luzes das velas que enfeitam algumas mesas e, para completar, o ambiente é tomado pelo delicioso aroma vindo das cozinhas. Coisa linda. Assim como as lojas, os restaurantes também agradam todos os gostos, dos mais simples aos mais sofisticados, basta não ter pressa para escolher.
Para as cocheiras o melhor a fazer é reserva um dia todo para a visitação. Alternativa de queda d´água é o que não falta na cidade. Há para todos os interesses: para quem quer aventura com esportes radicais, para quem prefere fazer trilhas, para aqueles que curtem dar apenas alguns mergulhos e pegar um solzinho, é cachoeira adoidado. Recomendamos escolher o destino antes de chegar à cidade, até para poupar tempo e aproveitar mais o dia e, como sempre, facilitamos a viagem de vocês com algumas indicações aqui.
Piri cresce todos os dias e, apesar de alguns pontos serem obrigatórios a exploração, às vezes, uma visita apenas não é suficiente para conhecer e/ou desfrutar do local. E é justamente por isso que a resposta para a pergunta inicial é um grande não. Com as constantes alterações na cidade, produzir um guia definitivo de turismo é algo bem complicado. Então aproveitem as dicas e fiquem sempre de olho para mais novidades, afinal esta cidade não cansa de nos surpreender.