O Centro Histórico de Pirenópolis, com todo seu conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em janeiro de 1990.
Dessa forma, com o intuito de preservar os casarões seculares, ruas e igrejas de arquitetura colonial, a execução das obras de ampliação do esgoto sanitário da cidade segue rigorosamente todas as determinações técnicas do órgão normativo em relação ao monitoramento arqueológico.
Para fazer o levantamento e acompanhamento arqueológico das obras, a Saneago contratou a Fundação Aroeira, entidade sem fins lucrativos ligada à Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás). Apenas após a realização da etapa de sondagem é que cada trecho é liberado para escavação.
A conclusão dos trabalhos está prevista para o primeiro semestre de 2021, e a expectativa é que cerca de 60% da população pirenopolina seja atendida com os serviços de coleta, afastamento e tratamento de esgoto.
O benefício vai transformar o atual cenário de utilização de fossas sépticas, contribuindo para a preservação do lençol freático e de importantes cursos d’água.
Ampliação do esgoto sanitário de Pirenópolis
As obras do sistema de esgotamento sanitário incluem a implantação de 4.195 ligações domiciliares e de mais de 60 km de redes coletoras. Além disso, está sendo executada a ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), com construção de uma caixa de areia, um reator anaeróbio com dois módulos de 500 metros cúbicos cada, dois leitos de secagem e duas lagoas de tratamento – sendo uma facultativa e uma de maturação.
O valor dos investimentos é de aproximadamente R$ 17,3 milhões, provenientes de recursos próprios e federais (OGU-PAC).