
Pirenópolis ganhou recentemente duas unidades de conservação da natureza. São elas Pau Terra II e Terra de Maria.
As áreas fazem parte das chamadas RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural), categoria de unidade de conservação onde o próprio proprietário da reserva assume a responsabilidade de preservar os recursos naturais.
Reservas Particulares do Patrimônio Natural e a responsabilidade de conservação da natureza
Essa modalidade é prevista na lei nº 9.985 que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC, e estabelece critérios e normas para criação, implantação e gestão das unidades de conservação.
Segundo a lei, as unidades de conservação integrantes do SNUC dividem-se em dois grupos: I – Unidades de Proteção Integral e II – Unidades de Uso Sustentável.
As RPPN se encontram na categoria II, que tem como objetivo compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais.
As áreas enquadradas como RPPN, tem caráter permanente, ou seja, ainda que seja vendida, o novo proprietário deve manter a reserva como unidade de conservação.
O que é permitido dentro de uma RPPN
Nas áreas de uma RPPN só são permitidas atividades voltadas para preservação, como pesquisas científicas e visitação com objetivos educacionais.
Atividades recreativas e turísticas também são permitidas, desde que sejam autorizadas pelo órgão ambiental responsável pelo seu reconhecimento.
RPPNs Pau Terra II e Terra de Maria
A criação das duas áreas de Pirenópolis contou com apoio do projeto “Reservas Privadas do Cerrado”.
O programa, que teve início em outubro de 2019, tem como finalidade incentivar a criação de RPPNs no Bioma Cerrado. Possui financiamento do Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF) e apoio do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB).
As reservas estão localizadas às margens do Córrego Barriguda, principal manancial de abastecimento da cidade de Pirenópolis. A RPPN PauTerra II possui 5,60 hectares. Já a RPPN Terra de Maria, possui 10,9 hectares.
Em entrevista para o blog Reservas Privadas do Cerrado, o proprietário da Terra de Maria, Harmut Alfred Oster, relatou que a inclusão da área como RPPN auxiliará na preservação da rica biodiversidade já existente na região.
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Fonte: Reservas Privadas do Cerrado