Quase um terço de Pirenópolis é tombada como patrimônio histórico pelo IPHAN, a preservação é importante para manter a história viva e também serve como ponte entre o passado e o presente, mostrando a construção social e cultural da cidade.
Essa preservação começou em meados década de julho de 1941 – um ano após a demolição da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos – quando a igreja Matriz e todo o seu acervo foi tombada, reconhecendo-a como obra de arte devido à riqueza de seus elementos artísticos e às técnicas construtivas em arquitetura. Em abril de 1965, foi a vez da cada da fazenda babilônia e suas dependências sofrerem tombamento.
Mas a grande mudança só veio em novembro de 1989, o IPHAN regulamentou o tombamento do centro histórico de Pirenópolis, e os principais monumentos da cidade foram tombados. A partir disso as atividades culturais e o turismo começaram a se tornar relevantes, e a preservação e o tombamento dos monumentos começou a ser feito.
Com o aumento do fluxo de pessoa na cidade, aumentou também o trafego de veículos e os carros de grande porte acabavam estragando partes do centro histórico, moradores reclamaram de danos aos casarões e postes, para resolver esse problema à prefeitura optou por colocar barreiras rústicas na cidade, os tão conhecidos tocos.
Queridos turistas, não se assustem! Pois, o seu carro irá passar tranquilamente entre eles.
[iconbox title=”Quem colocou?” title_align=”left” content_align=”left” align=”left” type=”vector” icon=”momizat-icon-checkmark2″ icon_align_to=”box” size=”24″ icon_color=”#dd3333″ ][/iconbox]
O departamento de serviços urbanos (DSU) com a aprovação do Prefeito Rogério, IPHAN e o Promotor de justiça Rafael, em 2004, fizeram um TAC (Termo de ajuste e conduta), fazendo com que a prefeitura tenha por obrigação colocar barreiras que impossibilitem o tráfego de caminhões e ônibus no centro histórico, e estas barreiras não podiam ser apenas placas, o prefeito da época optou por colocar Frades (o verdadeiro nome dos tocos) e são mantidos pelo DSU.
[iconbox title=”Onde eles estão?” title_align=”left” content_align=”left” align=”left” type=”vector” icon=”momizat-icon-checkmark2″ icon_align_to=”box” size=”24″ icon_color=”#dd3333″ ][/iconbox]
Eles se localizam no limite da poligonal de tombamento do Conjunto Arquitetônico, Urbanístico, Paisagístico e Histórico de Pirenópolis. Ou seja, ele faz a separação da área tombada como patrimônio histórico da área de entorno, veja o mapa.
[iconbox title=”Quem deve cuidar deles?” title_align=”left” content_align=”left” align=”left” type=”vector” icon=”momizat-icon-checkmark2″ icon_align_to=”box” size=”24″ icon_color=”#dd3333″ ][/iconbox]
É de responsabilidade do poder público municipal a sua reposição assim como a fiscalização para que os veículos não transitem no centro histórico.
[iconbox title=”Qual a distância entre eles?” title_align=”left” content_align=”left” align=”left” type=”vector” icon=”momizat-icon-checkmark2″ icon_align_to=”box” size=”24″ icon_color=”#dd3333″ ][/iconbox]
Os tocos possuem abertura para a passagem de carro com 2 metros e 30 centímetros.
[iconbox title=”De que eles são feitos?” title_align=”left” content_align=”left” align=”left” type=”vector” icon=”momizat-icon-checkmark2″ icon_align_to=”box” size=”24″ icon_color=”#dd3333″ ][/iconbox]
São feitos de uma madeira chamada pequiá, que é resistente e com boa durabilidade natural.
[iconbox title=”Amor ou Ódio?” title_align=”left” content_align=”left” align=”left” type=”vector” icon=”momizat-icon-checkmark2″ icon_align_to=”box” size=”24″ icon_color=”#dd3333″ ][/iconbox]
Estes frades são um caso de amor e ódio, os moradores do centro histórico os amam, pois mantém suas casas preservadas, evitando que gaste com reparos causados pelos carros grandes, porém muitos motoristas não gostam devido a grande quantia de pequenos acidentes que acontecem por causa dos frades, não podemos afirmar a quantia de acidentes, pois a maioria deles não tem vitimas, e as pessoas acabam fugindo por medo de terem que pagar os danos do frade.
Amando ou odiando estes tocos, o que nos resta é respeitar a lei preservando assim toda a nossa cultura em forma de patrimônio de nossa tão amada Pirenópolis.
[symple_spacing size=”20″]
[symple_divider style=”dashed” margin_top=”20″ margin_bottom=”20″]