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Já não é novidade que uma das pousadas mais charmosas e conhecidas de “Piri” será totalmente repaginada. No entanto, desde que a B3 Incorporadora e Construtora em conjunto com os atuais proprietários do terreno e investidores anunciaram que a Quinta Santa Bárbara será transformada no 1º eco resort sustentável de Pirenópolis, o assunto se tornou um dos mais comentados por aqui e vem dividindo opiniões por onde passa.
Devido a todo o bafafá em torno e, principalmente, pelas varias manifestações a favor e outras contra, em sua maioria por falta de informações, ocorreu em 04 de Julho o embargamento do projeto. Mas na última quinta-feira, 15 de Dezembro, o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) cassou, por meio de agravo de instrumento, a liminar que suspendia as obras do Quinta Santa Bárbara Eco Resort. A decisão foi unânime.
No processo, foi demonstrado que o empreendimento cumpriu com todas as exigências para obter as aprovações previstas em lei, o que incluiu uma minuciosa análise dos órgãos fiscalizadores competentes, como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, as concessionárias estaduais de água e energia, além da Prefeitura Municipal de Pirenópolis.
Além disso, ao contrário de toda a especulação espalhada, o Quinta Santa Bárbara Eco Resort não descaracterizará a arquitetura, nem causará superlotação do município. No total, serão 192 apartamentos de um ou dois quartos – o volume equivale à movimentação de cerca de sete pousadas médias da cidade.
O Quinta Santa Bárbara Eco Resort contará com três acessos distintos que não passam necessariamente pelo centro histórico de Pirenópolis, minimizando o fluxo de veículos nessa região da cidade, principalmente nos finais de semana. Com uma localização privilegiada e acesso principal totalmente voltado para a Rua do Bonfim, pela proximidade, os hóspedes serão estimulados a fazer passeios a pé ao centro histórico. O resort contará com 181 vagas internas de estacionamento, número maior do que o exigido pela legislação vigente.
Todo o projeto foi elaborado de acordo com as exigências das especificações do Iphan. A arquitetura será em estilo colonial e as edificações terão altura máxima de 8,5m, em até dois pavimentos. A área total do terreno é de 60 mil m², mas as edificações serão feitas em apenas 10% do total do terreno. A área permeável será de 72%, sendo mais de 30 mil m² de áreas verdes, que incluem a área de preservação permanente (APP).
A construção deverá ser retomada imediatamente e incluirá importantes obras de infraestrutura no terreno e no seu entorno, na Rua Santa Bárbara, beneficiando não só o empreendimento, mas também a vizinhança. Só nesse período, serão gerados cerca de 200 postos de trabalhos diretos e indiretos na cidade, nas áreas de comercialização e de obras.
Com certeza, o assunto continua bastante polêmico e merece ser debatido. Recebemos muitas perguntas por e-mail e através do Facebook, para que algumas dúvidas e até mesmo equívocos sejam esclarecidos, nós pontuamos algumas coisinhas importantes sobre o empreendimento para você.
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Medidas de sustentabilidade ambiental que serão implantadas no Quinta Santa Bárbara Eco Resort:
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1 – O empreendimento não utilizará água da rede da cidade fornecida pela Saneago, pois conseguiu a liberação de outorgas junto à Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), para a perfuração de poços artesianos. Esses poços foram doados à Saneago que usará o excesso como contribuição ao abastecimento da cidade;
2 – Possuirá a sua própria Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), onde serão tratados 100% de seus resíduos, sem gerar poluição no subsolo, córregos e rios da cidade;
3- A rede de energia que irá abastecer o empreendimento é de média tensão, diferente da rede que chega às residências unifamiliares e pequenas pousadas, que é de baixa tensão. O empreendimento contará com uma estrutura completa de subestação, transformador e grupo gerador;
4 – Será construída galeria de água pluvial na Rua Santa Bárbara e dentro do terreno para escoamento de água proveniente das chuvas que chega nessa rua, evitando alagamentos;
5 – Serão construídas bacias de amortecimento em sistema de gabião, para recebimento das águas pluviais;
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6 – Será realizada a recuperação/ reflorestamento de Área de Preservação Permanente (APP) de aproximadamente 25.000 m² no terreno;
7 – Será realizada captação, tratamento e armazenamento de águas provenientes de chuvas;
8 – Será construído reservatório para receber águas tratadas que serão reaproveitadas;
9 – Será realizada coleta seletiva de lixo;
10 – Será implantado sistema de aquecimento solar;
11 – As construções terão baixo impacto ambiental;
12 – O projeto foi desenvolvido mantendo grande área permeável de solo;
13 – Será realizada prática de educação ambiental com funcionários e hóspedes;
14 – Eco Resort irá envolver a comunidade carente em ações sociais, como no cultivo de mudas.
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Benefícios econômicos e sociais do Quinta Santa Bárbara Eco Resort para a cidade:
[/vc_column_text][symple_spacing size=”20px”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]1 – Durante a comercialização e as obras, o empreendimento irá gerar em torno de 200 empregos diretos e indiretos;
2 – Quando entrar em operação, a previsão é que sejam mais de 100 empregos formais;
3 – A prioridade será a contratação da mão de obra local, que será treinada e qualificada pela empresa que irá administrar o negócio;
4 – Será realizada parceria com universidades locais para desenvolvimento de programa de treinamento e qualificação de mão de obra;
5 – Manutenção de quadro de funcionários ao longo de todo o ano, contrariando à prática local de contratar colaboradores de forma avulsa e sem registro em carteira de trabalho;[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]6 – Empreendimento Irá gerar fluxo de turistas na cidade durante a semana (período de baixa ocupação) melhorando o movimento em todos os estabelecimentos comerciais;
7 – Como estímulo à economia local, artesãos de Pirenópolis irão fornecer objetos de decoração para ambientes das áreas comuns e interior dos apartamentos;
8 – Dentro de eco resort, haverá espaço interno para comercialização do artesanato local;
9 – Projeto também prevê uma praça central para receber feiras de artesanato, manifestações folclóricas e shows;
10 – A antiga recepção da pousada – tombada pelo IPHAN – será transformada em um café cultural;
11 – Geração de impostos para a cidade durante as obras e na operação.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][symple_spacing size=”25px”][vc_separator color=”green” style=”dashed” border_width=”3″][symple_spacing size=”25px”][vc_column_text]
Ah, vale ressaltar que a Pousada Quinta Santa Bárbara foi uma das pioneiras em Pirenópolis, inaugurada em 1980 no centro histórico da cidade ao lado da igreja Nosso Senhor do Bonfim, ela contava com uma estrutura de 30 bangalôs, área de lazer completa e restaurante. Tudo isso integrado ao verde, à natureza e ao conjunto arquitetônico da cidade.
Com o passar dos anos as instalações da pousada foram se deteriorando por desgaste natural do tempo. Somado a isso, surgiu na sua área um passivo ambiental causado pela inexistência de galerias pluviais na cidade. Esses problemas fizeram com que os proprietários do empreendimento iniciassem em 2013 um planejamento de reestruturação da Quinta Santa Bárbara em parceria com a B3 Hotels e um grupo de investidores que, juntos, acumulam mais de 30 anos de experiência em empreendimentos de lazer, incorporação e obras de infraestrutura.
Agora o que nós queremos mesmo, é saber a sua opinião sobre o 1º eco resort sustentável de Pirenópolis, então compartilhe com a gente aí nos comentários!
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Texto e Publicação: Equipe Agita Pirenópolis
Desde 2008 publicando notícias e informações sobre Pirenópolis, Goiás
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